domingo, 15 de março de 2009

As vezes penso que não importa o que façamos, tudo só pode ter um caminho, um modo de ser e de terminar. E se não é assim, como explicar nosso “reencontro”? Ter te conhecido quando criança é até um fato engraçado. Juro que ainda lembro do 1º dia em que te vi, na 3º série... Só prestei atenção em você pelo seu nome, mas no ano seguinte, quando começamos a estudar juntos eu até que gostei de você. Sempre ficávamos no mesmo lado da sala, no mesmo papel coadjuvante. Mas depois daquele ano não nos vimos mais, até começarmos a estudar juntos de novo, anos depois.
E quando começamos realmente nossa amizade eu tive tanto medo de parecer um chato, de não ser tão legal quanto o resto do grupo, de não ser importante. E realmente, por um bom tempo eu fiquei sendo o integrante do grupo que servia basicamente para manter todos unidos. Só depois que toda aquela fase de escola, colegial e o escambal acabaram eu vi que o meu lugar estava ali, e vocês já gostavam de verdade de mim.
O bom de ter sua amizade até hoje não é só porque gosto muito de você, por conseguirmos manter nossa amizade como eu nunca consegui com ninguém, mas também por que você é o ideal de amizade que eu sempre esperei. Se algum dia eu tiver que te definir será como uma mistura de risos, carinho, inteligência, bom senso e orgulho. Uma amiga assim merece mais da minha atenção, mais do que eu esteja te proporcionando ultimamente. Só quero que isso não mude, que sejamos sempre amigos.

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