sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tranquilo

No último texto que escrevi sobre trabalho, foi quando me desliguei do que eu estava no momento. Ja faz mais ou menos 5 meses que sai dele e comecei em outro. Acho que melhorei em alguns pontos desde que me demiti. Mas não foi só causa da melhoria no trabalho que estou "mudando" bem devagar algumas opiniões minhas, mas também porque agora tenho uma pessoa melhor para me espelhar. Quero deixar claro que "melhor" para cada pessoa é aquilo que precisamos aprender, e não que as qualidades de um são melhores do que as de outro. A necessidade preenchida e saciada se consuma no resultado esperado, e quando o resultado esperado aparece,temos a sensação de melhoria, é quase como "estar no lugar certo na hora certa". Isso não quer dizer que o de agora é superior do que o de antes e pronto e acabaou, mas sim que provavelmente se encaixa melhor nas necessidades e expectativas. Quando olhamos para uma pessoa com a sensação de que temos muitas coisas boas para aprender com ela, mesmo sabendo quais são seus pontos humunamente falhos, sabemos então que admiração é verdadeira. Estou tranquilo, e isso me deixa feliz, porque muitas vezes eu disse que uma das melhores palavras para me definir na época seria "preocupado", e agora não é mais.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vieja Synspila


Não ligo muito das pessoas no geral me acharem meio idiota por gostar demais de bixos, música antiga, gostar de jogar video game, gostar de quadrinhos, etc. E uma das coisas que eu dificilmente falo para as pessoas (não porque elas vão pensar "que idiota", tanto porque eu ja disse que não ligo muito, mas porque não vão saber conversar comigo sobre o assunto) é do meu hobby preferido... Aquarismo. Eu amo aquários e peixes (principalmente os dulcícolas). Com certeza meu passeio preferido é visitar petshops especializadas no assunto. Fico horas olhando aqueles aquários, aqueles peixinhos (muitas vezes enormes) igual a um retardado. Faz algum tempo que ja comecei a ler mais seriamente sobre como mantê-los da melhor forma e outras curiosidades que eu adoro sobre eles. Os meus peixes favoritos são os da família dos Ciclídeos. Eles representam a maior família de peixes (em termos de número) e cerca de 5% dos vertebrados existentes na Terra. Inteligentes e muito bonitos. Um dos últimos que comprei é esse da foto, seu nome é Vieja Synspila. O grupo dos Vieja é uma das diferentes ramificações da família dos cilídeos, e esse da foto é um exemplar adulto, muito bonito por sinal. O que comprei é uma fêma provavelmente, está com cerca de 12cm e quando chegou estava ainda com a coloração toda cinza, mas depois de algumas semanas ja esta com o corpo todo colorido, o rosto bem marcado de um rosa meio avermelhado, a cauda laranja e as nadadeiras dorsal e anal azuis, com o corpo variando do verde claro pro escuro. Logo que ela estiver grandinha e menos tímida colocarei uma foto aqui =)

Dreams

Oh my life
Is changing everyday
Every possible way

Though my dreams
It's never quite as it seems
Never quite as it seems

I know I felt like this before
But now I'm feeling it even more
Because it came from you

And then I open up and see
The person falling here is me
A different way to be

I want more
impossible to ignore
impossible to ignore

They'll come true
impossible not to do
impossible not to do

And now I tell you openly
You have my heart so don't hurt me
You're what I couldn't find

A totally amazing mind
So understanding and so kind
You're everything to me

Oh my life
Is changing everyday
In every possible way

Though my dreams
It's never quiet as it seems
Cause you're a dream to me

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Meu aniversário esse ano passou de uma maneira que eu não esperava. Mas foi bom. Na verdade se alguém me perguntar o que eu esperava para o meu aniversário eu nem saberia responder. Nunca sei o que falar quando alguém pergunta: "O que vai fazer nos eu aniversário?". Acho que é porque quando planejamos muita coisa para um dia tão marcante, elas não acontecem. Foi bom porque passei a tarde com minha família e duas grandes amigas, enquanto outros "grandes amigos" nem se deram o trabalho de ligar (deve ser um trabalho mesmo, hunf!). Enfim, de noite foi ainda melhor, porque quando deixamos alguém tentar nos fazer feliz, pode ser que dê certo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Acho que nós mudamos muito a maneira de ver as coisas depois de um tempo. É claro que mudamos. A dois anos atrás eu não diria que conseguiria me desapegar de algumas coisas que me proporcionam certa estabilidade, com a facilidade que me desapeguei ultimamente. Mas tenho que deixar claro que nenhum desapego (pelo menos para mim) é fácil, por mais resolvido e decidido que esteja. Dessa vez não foi um namoro frustrado que me deixou abalado e com a sensação horrível de que tudo estava indicando que era hora de parar. Não foi um namoro frustrado, e sim um trabalho frustrado. Sabe, é difícil falar em largar algo tão importante quanto um trabalho. Eu sempre preservo pela minha pouquíssima, mas tão importante independência. Nem que essa independência seja o: “Mãe eu vou sair e não... Não vou te pedir R$10,00 porque eu trabalho! HÁ!”. Meu trabalho que pagava minhas poucas contas, meus cursos, e tão importante quanto isso, meu trabalho me dava uma segurança maior para projetar meu futuro. E também era nele que eu me afundava quando tinha qualquer decepção afetiva. Só que o clima lá chegou a um certo ponto que ficou insuportável. Trabalhar 12 horas por dia sem admirar de verdade nenhum colega de trabalho, realmente não é saudável, e além do mais, do que adianta um trabalho hoje em dia que te da a oportunidade de crescer dentro dele, mas nenhuma de crescer fora dali? Não tinha tempo nem de estudar para o inglês e o francês, quanto mais pensar em uma faculdade! Quantas vezes todos brigaram comigo porque eu só trabalhava. Todos os ‘setores’ da minha vida me cobravam mudança, amizade, família, namoro, estudo. Enfim, as pessoas diminuíram o ritmo de reclamações quando fui promovido, mas então minha carga horária parece ter piorado, porque as responsabilidades aumentam, as cobranças aumentam, e o salário continua o mesmo. Fui feliz onde trabalhei, cresci e aprendi muita coisa, mas já esta na hora de crescer mais, em algum lugar melhor. E agora que estou mais confiante, consigo, apesar de sentir ainda uma pontada de medo e carinho, partir pra outra. Já até me disseram que depois de uma semana de descanso estou muito melhor!

domingo, 4 de abril de 2010

De novo nós dois

Como eu posso explicar?
É tão estranho "ter" alguém desse jeito. Talvez seja um ter no sentido de saber que somos ligados de alguma maneira. Como eu disse no último texto, é engraçado como temos nossos pontos de partida nos relacionamentos (amizade, namoro, família, etc). Como pode parecer tudo tão igual depois de tanto tempo, e ao mesmo tempo saber que estamos tão diferentes? Estou tão diferente, ja mudei tanto... E de repente nós quatro nos vemos mais uma vez e... Me sinto muito mais novo, muito menos experiênte e... Feliz. É como se você em específico trouxesse uma sensação de nostalgia que me leva para aqueles fins de tarde, quando conversávamos tanto sobre tudo. O que eu sinto por você é um carinho enorme, e uma gratidão por me levar as vezes pro passado e pensar "tudo vai ficar bem". Eu era tão egoísta, eu sou tão egoísta. Você sempre teve mais força e mais maturidade, no ponto correto. Adoro essa palavra... "Correto". Talvez seja porque eu ainda acho que posso pegá-la e colocar todo o significado que ela tráz na minha cabeça. Conversamos de novo, nós dois de novo. Ainda temos muita coisa pra viver e seria tão bom que vocês três em específico me acompanhassem e deixassem eu acompanhar vocês nisso tudo. Depois de rir muito, falar demais, partilhar as vezes mais que o suficiente, deitamos. E eu te perguntei enquanto dormiam ao lado; "O que nós dois somos?" e você respondeu exatamente assim, de um jeito que eu sei que nunca mais vou esquecer: "Somos jovens Rafa. Somos jovens".
Nós todos, de certa forma sempre voltamos a um ponto da nossa vida que nunca é o mesmo, mas é tão familiar. Três amigos vieram aqui em casa hoje. Foi ótimo. Fizemos o mesmo de sempre, conversar a madrugada inteira, comer bobeira, tentar ver filme. O que mais gostamos de fazer, ficar juntos. Não sei em que ponto da conversa começamos a falar do meu blog, e eu disse “eu não escrevo no blog ultimamente porque as pessoas no geral falam que gostam dele, que escrevo bem, mas que elas tem vontade de chorar quando lêem...” Mas eu não quero que tenham essa impressão. Porque sim, escrevo quando estou triste, quando quero e preciso falar com alguém sobre algo e não sei para quem falar exatamente, ou acho que não é justo ficar enchendo o saco de ninguém com os meus dramas. E então ele está ali, olhando pra mim... Meu blog! Que tanto me escuta e não fala nada (quem cala consente). Por isso ele é triste, porque quando estou feliz, dificilmente tenho tempo para ele. Eu sou no geral alguém feliz. Meu blog não é necessariamente um reflexo do meu estado de espírito. Quem convive comigo, sabe que sou um palhaço, brinco o tempo todo, posso ser mimado, manhoso, chorão, birrento hahaha... Mas sou até que aparentemente feliz, não quero que as pessoas tenham uma imagem errada, não sou tão “candidato a suicídio” assim.